23 jul
Seguro Viagem é necessário para deslocamentos nacionais?
Cícero Barreto, e Fernanda Pasquarelli, explicam a importância da contratação do seguro viagem mesmo para voos domésticos.
Conhecer o Cristo redentor, se agasalhar para enfrentar a serra gaúcha, pisar na areia da praia de Boa Viagem, desbravar o cerrado brasileiro ou até mesmo desfrutar da culinária amazônica.
Na hora da viagem a ordem do dia é a diversão. Alguns cuidados acompanham a mala. Protetor solar, remédios de pronto atendimento e até o carregador do celular são lembrados, mas é o seguro viagem? É necessário para viagens nacionais.
Para viagens internacionais o seguro viagem é item fundamental para garantir até a entrada em determinados países.
Na Europa, por exemplo, se exige o seguro viagem para a entrada de estrangeiros em países membros do Tratado de Schengen, acordo criado para facilitar a livre circulação entre os que fazem parte do Espaço Schengen e é exigida a cobertura de valor mínimo de 30 mil euros para assistência médica.
América Latina, Venezuela e Cuba também exigem a cobertura. Na ilha caribenha, o valor mínimo deve incluir de 10 mil dólares e deve atingir assistência médica.
Para viagens nacionais não é exigida a cobertura, porém, os planos de saúde podem não ter um alcance interestadual ou até mesmo regional. Cícero Barreto, diretor Comercial de Marketing da Omint, indica a utilidade da cobertura para turismo doméstico.
“Mais do que sinistros médicos, o seguro viagem também prevê a cobertura de translado de corpo, regresso sanitário, translado médico, invalidez permanente total ou parcial por acidente em viagem e atendimentos de urgência e emergência.
Também pode cobrir a indenização por extravio de bagagem, cancelamento de viagem e regresso antecipado”, relata.
Fernanda Pasquarelli, diretora de Vida, Previdência e Investimentos da Porto Seguro, chama atenção para os serviços completos que o seguro pode oferecer. “A associação do seguro viagem ao plano de saúde ocorre porque muitas pessoas ainda relacionam o seguro apenas ao atendimento médico emergencial.
Só que um seguro viagem conta com várias outras coberturas que não são oferecidas por um plano de saúde e, por isso, deve ser contratado mesmo quando o turista não deixa seu país de origem”, explica.
Na hora de contratação do serviço, é importante estar atento para a diferença entre o seguro viagem e assistência viagem. “O Seguro Viagem se refere a algumas coberturas específicas que pagam uma indenização quando ocorrem eventos previstos na apólice e são reembolsados logo após o retorno do passageiro ao país de origem.
No caso da Assistência Viagem, quando há alguma emergência durante o passeio, o passageiro terá à sua disposição um pacote de coberturas e benefícios garantidos pelo produto adquirido. Ele não precisará arcar com as despesas na hora”, analisa Barreto.
Os especialistas alertam para a diferença entre fazer o traslado de avião ou cruzeiro. “Algumas coberturas do Porto Seguro Viagem só se aplicam se o meio de transporte principal da viagem for avião, são elas: interrupção de viagem, cancelamento de viagem, remarcação de passagem para regresso e remarcação de passagem para regresso de membros da família. As demais coberturas do plano contratado permanecem inalteradas independentemente do meio de transporte principal”, alega a executiva.
“Uma vez que, no cruzeiro, como o passageiro está na embarcação durante a viagem, o atendimento médico é realizado exclusivamente pelo médico responsável da embarcação. Enquanto isso, no caso de uma viagem de avião, o passageiro tem à sua disposição uma série de profissionais da própria rede credenciada do seguro viagem”, diz Barreto.
O diretor Comercial de Marketing continua e reforça a importância da contratação do seguro mesmo para território nacional. “Vale ressaltar que, em caso de trajetos marítimos atrelados a trechos aéreos de ida e volta, o Omint Seguro Viagem cobre por reembolso as despesas com o médico da embarcação no caso de o sinistro ter ocorrido durante o percurso marítimo. O seguro deve ser visto pelo viajante como um item essencial, e não como uma amenidade”, conclui Barreto.